quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ADEUS MESTRE . . . BOA VIAGEM . . .

Claude Lévi-Strauss (28/11/1908 - 30/10/2009), considerado um dos maiores nomes da Antropologia, Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas. Estudou na Universidade de Paris, licenciando-se em Filosofia e Direito.

Em 1934, foi convidado a lecionar Sociologia no Brasil, na recém-criada Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu até 1937. Durante esse período, estudou grupos indígenas no Brasil central, observando de perto seus costumes e outras manifestações culturais. Dois anos depois, publicou seu primeiro trabalho de natureza antropológica: um artigo sobre a organização social dos índios Bororo. Após deixar a Universidade de São Paulo, obteve do governo francês financiamento para uma nova expedição ao interior do Brasil (1938-1939).

Em 1968, foi agraciado com a medalha de ouro do Centro Nacional de Pesquisa Científica, a mais alta distinção científica da França.

Lévi-Strauss instituiu o método estruturalista em Antropologia. Com esse instrumento de análise, ele procura descobrir as relações mais profundas entre os elementos da cultura, ou seja, desvendar as estruturas que sustentam os valores e costumes de uma sociedade, comunidade ou grupo social e que explicam as semelhanças e diferenças entre as culturas.

Os trabalhos de Lévi-Strauss entre os indígenas brasileiros resultaram no livro Tristes Trópicos, onde o autor resume o que observou em seus estudos pelo interior do Brasil.

Entre as suas obras, destacam-se: Estruturas elementares do parentesco (1949), Tristes Trópicos (1955), Antropologia estrutural (1958) e O pensamento selvagem (1962).

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